quinta-feira, 5 de abril de 2012

Alimentação saudável nas escolas

Parece que temos avanços para garantir que a alimentação nas escolas melhore sua qualidade! 

O Ministério da Saúde assinou acordo com a Federação Nacional das Escolas Particulares. O próprio Ministério fará orientação das escolas, baseado em manual com orientações sobre alimentos nas cantinas, intitulado “Cantinas escolares saudáveis: promovendo a alimentação saudável”.

Abaixo texto de Luis Nassif:

Segundo a assessoria do Ministério da Saúde, as escolas públicas estão contempladas por uma campanha contra a obesidade de crianças e adolescentes, lançada em março e enquadrada no Programa Saúde na Escola.
Durante o evento que aconteceu nesta manhã na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), em Brasília, Padilha disse que as escolas têm papel fundamental na educação alimentar dos alunos. O ministro afirmou ainda que o esforço da pasta e da Fenep será “difundir” entre os estudantes o hábito da alimentação saudável.

O acordo assinado entre o ministério e a federação prevê identificação das escolas que oferecem nas cantinas alimentos considerados saudáveis para os alunos. Segundo o ministro da Saúde, haverá um selo de qualidade para que os pais saibam quais instituições seguem as recomendações do governo federal.

Dados do Ministério da Saúde apontam que cerca de 525 mil crianças e 140 mil adolescentes têm obesidade mórbida no Brasil. Por meio da assessoria de imprensa, a pasta informou que considera os números alarmantes e a alimentação nas escolas, ruim.

Em nota, o ministério informou que segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34,8% das crianças com idade entre 5 e 9 anos estão acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde.

O ministério informou ainda que na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso.
De acordo com a pasta, a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2009 apontou que apenas 30% dos alunos matriculados no ensino fundamental da rede privada de educação consomem frutas e hortaliças em cinco dias ou mais na semana. Já refrigerantes e frituras fazem parte da rotina alimentar de 40% dos alunos.

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